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Personalidades de Almada - Francisco Simões

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Saved by Célia Almeida
on November 14, 2012 at 8:04:15 am
 

FRANCISCO SIMÕES

 

 

BIOGRAFIA

1946 – Nasce em Porto Brandão, Almada
1965 – Conclui curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio
1966 – Inicia a actividade gráfica com o pintor Mário Costa
1967 – É bolseiro da O.C.D.E. em Roma, Turim, Novara, Verona e Milão
1968 – Trabalha no Museu do Louvre a convite de Germain Bazin
1969 – 
Vai viver para o Funchal onde inicia a carreira docente e o curso de escultura da Academia de Música e Belas Artes de Madeira
1972 – É Director da Escola Preparatória da Ribeira Brava
1974 – 
Conclui o curso de escultura e é nomeado membro da Comissão Directiva do Museu da Quinta das Cruzes no Funchal
1975 – 
Regressa a Lisboa e é responsável pedagógico do Serviço Cívico Estudantil do Ministério da Educação e Cultura
1976 – 
É eleito vereador da Câmara Municipal de Almada
1980 – 
Cessa funções autárquicas e dedica-se à actividade escultória 
e pictórica em simultâneo com a docência
1987 – 
É-lhe concedida uma bolsa pelo Ministério da Educação a fim 
de se dedicar em exclusivo a projectos de escultura e pintura
1989 – 
É nomeado consultor de Artes Plásticas para o projecto 
A Cultura começa na Escola
1990 – 
Colaborador do J.L. (Jornal de Letras Artes e Ideias)
1991 – 
Instala a sua residência e atelier em Sintra
1992 – 
É nomeado pelo Ministério da Educação membro do grupo 
de trabalho de Humanização e Valorização Estética
dos Espaços Educativos
1992 – 
Obtém a carta de residente em França
1996 – 
A Escola Secundária do Laranjeiro passa a chamar-se 
Escola Secundária Francisco Simões
1996 – 
É-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pela
Câmara Municipal de Oeiras
1997 – 
É nomeado assessor do Secretário de Estado 
da Administração Educativa
1998 – 
É nomeado assessor do Ministro da Educação
1999 – 
É-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural pela 
Câmara Municipal de Sintra
2005 – 
Cessa funções como membro do projecto Valorização 
Estética dos Espaços Educativos
2006 – 
Reforma-se do ensino público e cessa funções no Ministério 
da Educação

 

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FERNÃO MENDES PINTO 

http://www.google.com/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/85/Fernao_Mendes_Pinto.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%25C3%25A3o_Mendes_Pinto&h=188&w=185&sz=38&tbnid=dCDVhc4xgA7umM:&tbnh=90&tbnw=89&zoom=1&usg=__kfE7rDolNk-W6TK5MtYa-fxncYk=&docid=xwTIJ2EXX2IwVM&sa=X&ei=KLKjUNPzCceQhQeot4HQDA&ved=0CDsQ9QEwAg&dur=1764 

  

Biografia

Sabe-se hoje que não fez realmente parte da primeira expedição portuguesa que logrou alcançar o Japão, em 1542, mas sim de uma das primeiras. Acontece que os governantes locais que o receberam não tinham ainda visto outros ocidentais e por isso reagiram dizendo-lhe que tinha sido o primeiro a chegar àquelas paragens. A chegada dos portugueses ao Japão foi muito celebrado, e perdura ainda na memória cultural japonesa, porque foi o episódio que permitiu a introdução das armas de fogo naquele país. O próprio Fernão Mendes Pinto insere-se nesse papel, descrevendo o espanto e o interesse do dito rei local (na verdade um daimio) quando viu um dos seus companheiros disparar uma arma enquanto caçava.

Ainda pequeno, um seu tio levou-o para Lisboa onde o pôs ao serviço na casa de D.Jorge de Lencastre, Duque de Aveiro, filho do rei D. João II. Manteve-se aqui durante cerca de cinco anos, dois dos quais como moço de câmara do próprio D. Jorge, facto importante para a comprovação da sua descendência de uma classe social que contradizia a precária situação económica que a família então detinha.

Em 1537, parte para a Índia, ao encontro dos seus dois irmãos. De acordo com os relatos da sua obra ''Peregrinação '', foi durante uma expedição ao mar Vermelho em 1538,que Mendes Pinto participou num combate naval com os otomanos, onde foi feito prisioneiro e vendido a um grego e por este a um judeu que o levou para Ormuz, onde foi resgatado por portugueses.

Acompanhou a Malaca Pedro de Faria, de onde fez o ponto de partida para as suas aventuras, tendo percorrido, durante 21 acidentados anos, as costas da Birmânia, Sião, arquipélago de Sunda, Molucas, China e Japão. Numa das suas viagens a este país conheceu S.Francisco Xavier e, influenciado pela sua personalidade, decidiu entrar para a Companhia de Jesus e promover uma missão jesuíta no Japão.

Em 1554, depois de libertar os seus escravos, vai para o Japão como noviço da Companhia de Jesus e como embaixador do vice-rei D. Afonso de Noronha junto do daimyo de Bungo. Esta viagem constituiu um desencanto para ele, quer no que se refere ao comportamento do seu companheiro, quer no que respeita ao comportamento da própria Companhia. Desgostoso, abandona o noviciado e regressa a Portugal.

Com a ajuda do ex-governador da Índia Francisco Barreto, conseguiu arranjar documentos comprovativos dos sacrifícios realizados pela pátria, que lhe deram direito a uma tença, que nunca recebeu. Desiludido, foi para Vale de Rosal, em Almada, onde se manteve até à morte e onde escreveu, entre 1570 e 1578, a obra que nos legou, a sua inimitável ''Peregrinação''. Esta só viria a ser publicada 20 anos após a morte do autor, receando-se que o original tenha sofrido alterações às quais não seriam alheios os Jesuítas.

Deixou-nos um relato tão fantástico do que viveu, que durante muito tempo não se acreditou na sua veracidade; de tal modo que até se fazia um jocoso dito com o seu nome: ''Fernão Mendes Minto'', ou então ainda: ''Fernão, mentes? Minto!''.

Esta ideia de que o que contava era demasiado fantasioso para poder ter-lhe realmente acontecido parte do princípio que se pode julgar um texto do séc. XVI com os critérios de hoje, mas na verdade o texto é uma inestimável fonte de informação para conhecermos o que sucedia aos navegadores e aventureiros que iam a caminho do extremo-oriente nas caravelas portuguesas, mesmo que nem todas essas coisas tenham acontecido realmente a Fernão Mendes Pinto e que ele tenha compilado alguns relatos que ouviu nas suas viagens.


Wikipédia, s/d (adaptado)

 

 

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